sexta-feira, 27 de abril de 2012

Enterro 2012


Oláááááááááá!

Como já não escrevia cá há algum tempo, decidi dar trabalho às minhas mãos e comunicar-vos qualquer coisa. Venho falar-vos sobre a semana académica de Aveiro, o já conhecido "Enterro".
No início muitos estudantes davam uma opinião negativa sobre o cartaz. Sinceramente, tenho de admitir que fiz parte desse grupo. Todos os Enterros há dias em que os artistas não me chamam, mas este foi a semana académica em que isso mais aconteceu. O único dia que me chamava era a sexta-feira - que foi, para mim, o melhor dia.

Fui sexta-feira, sábado, segunda-feira e terça-feira. Depois desses dias (ou noites, como quiserem chamar), descobri que não importa o quão bom fosse o cartaz, porque já estou a ficar "velha" para estas coisas. E não é no sentido físico, mas de já não achar piada a este tipo de eventos. Se for uma noite ou duas, com um espaço entre ambas, até sou capaz de achar piada, mas todos os dias? Já não. Na quarta-feira à noite fiquei em casa, debaixo dos meus lençóis, a ler um livro, e soube-me pela vida. Atrevo-me a dizer que soube-me tão bem como, há três anos atrás, me sabia esta semana. E sempre que ouvia o autocarro a passar, pensava para mim mesma na quantidade de bêbedos que ele devia transportar, e como estava muito melhor no meu quarto.

Não me interpretem mal, foi um grande evento. Houve artistas que eu não conhecia, como os Che Sudaka, e me surpreenderam pela positiva, e houve também artistas que eu não esperava divertir-me no concerto, como o Emanuel, mas a verdade é que fartei de dançar. Simplesmente meter-me em confusões de pessoas (que, mais tarde, já sabemos, elas empurram-se e insultam-se umas às outras), estar rodeada de bêbedos e chegar a casa às cinco da manhã (ou até mais tarde) já teve mais piada. Apesar de ser um tipo de convívio diferente, passou a não ser o meu preferido. Prefiro uma cervejinha no Convívio com o meu pessoal, ou uma suecada no Galitos. Acho que se chama a isto "crescer", pelo menos foi o que a minha mãe disse. Mas fico contente por me aperceber que tive tempo para tudo: para achar piada e viver estes eventos (ao ponto de ficar com enormes recordações deles, mais boas que más) e para deixar de achar-lhes piada e afastar-me deles, sentindo-me realizada. Realmente há um tempo para tudo :)

Mas, voltando ao assunto, como já vos disse, o meu dia preferido foi a sexta-feira. Queria mesmo ver a Mónica Ferraz e o Richie Campbell. Gosto dele, tem várias músicas que eu gosto, e quanto a ela, adoro a sua música "Golden Days"e esperava um grande concerto dela, graças à voz que ela tem - e ela não me desiludiu. Foi também o dia em que mais amigos meus foram, e quem vai também conta.

Sábado não esteve muita gente, mas eu esperava um bom concerto por parte dos Xutos e Pontapés. Infelizmente... não deram, na minha opinião. A "clássica" banda de rock and roll portuguesa não investiu nos seus "clássicos", mas era isso que eu gostava neles. Ao contrário de David Fonseca, eu sei que vou a um concerto dele e ele passa quase sempre as mesmas músicas, e não gosto, mas com os Xutos é o contrário: eu gosto que eles passem os clássicos, e não o fizeram. Mal acabaram fui para casa. Segunda-feira e terça-feira fui trabalhar na barraca do DLC. Segunda-feira trabalhei das dez às duas horas, e mal acabei o turno vim para casa, mas ainda deu para dançar e me divertir enquanto trabalhava. Na terça trabalhei das duas às seis horas. Muitos bêbedos, como já planeava, mas ainda assim valeu a pena. Fui tomar pequeno-almoço com a minha afilhada e a sua prima à Doce Aveiro. Já não me lembro da última vez que comi tanto num pequeno-almoço: duas pizzas, compal e um ovo mole. Mas soube-me pela vida, e não tive fome até às quatro ou cinco da tarde.

Importante referirmos o "Fernando" nestas noites :D "Fernando" é o senhor que a nova personagem do Nilton procura sem cessar nas ruas portuguesas. Eu, a Joana Ribeiro e a minha afilhada Rita Barroso, procuramo-lo no recinto do Enterro. E conseguimos uma cerveja de graça à conta de um "Fernando" de Famalicão que encontramos. No nosso pequeno-almoço na Doce Aveiro também apareceu um "Fernando" - um rapaz formado em EGI que veio sentar-se à nossa mesa, mesmo com uma resposta negativa por parte da minha afilhada após ter perguntado se podia. Do que nos falou? Já não me lembro. Lembro-me que pegou na mala dela e colocou as alças ao pescoço. Passado uns minutos aparece um amigo dele que lhe pergunta, desculpem a expressão, com uma grande cara de tacho:
- O que é que tu estás a fazer sentado, meu?
Por causa disso tive um ataque de riso enorme que me impediu de continuar a comer por uns tempos. Ainda hoje me riu quando me lembro da sua expressão facial de tamanha admiração, como quem diz "mas que raio?".
Depois de nos despedirmos do Fernando fomos para casa, tomando um banho de chuva pelo caminho.


Não sei se este foi o meu último Enterro. Acredito que, nos próximos aninhos, se tiver disponibilidade, aventurar-me-ei a ir pelo menos uma noite, para me encontrar com os meus amigos que ainda vão lá permanecer :)

E, para acabar, só quero dizer uma coisa: Eu gosto de Aveiro <3

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

dores de garganta

Alguma coisinha caseira para as dores de garganta? Apareceram-me hoje e custa-me a falar e a rir -.-'

Obrigada, fofinhos *

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

there was a time...

Houve uma altura... em que nos preocupávamos com o que os outros pensavam de nós, com as pessoas que deixam de estar na nossa vida (perder amigos, perder pessoas de vista, etc.), em que tínhamos dezenas de dúvidas, em que nos apaixonávamos cegamente, instantaneamente, de cabeça; em que mudávamos de opinião como de camisa. Até ao dia em que nos apercebemos quem somos, e tudo se torna mais claro. Não interessa o que os outros podem, os outros dificilmente nos mudam, só fica connosco quem interessa.

Beijinhos *

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Estar "solteiro"



Olá, meus amores!


Aqui estou eu para mais um texto reflectivo. Desta vez, vou falar de estar "solteiro" ou não. A razão para eu usar as aspas, é porque hoje em dia "solteiro" é mais que um estado civil, pois já que quase ninguém casa, de modos que podemos juntar-nos a alguém e estar com ela vários anos e termos escrito na burocracia que somos solteiros. Já o nosso famoso e querido facebook, já como o nosso ex-estimado Hi5, davam a entender que "solteiro" era, literalmente, não ter uma relação de compromisso mínimo com alguém, já que nos davam a opção de seleccionar que estávamos numa relação, noivos, numa relação aberta, etc.
Uma vez, num dia indefinido pela minha memória, li na internet algo do género: "está solteiro? descubra porquê", e lá fui eu, por pura curiosidade. Tratava-se de um teste, onde eram feitas perguntas e tinha de seleccionar uma das hipóteses, mas não me identificava verdadeiramente com nenhuma. Fiz o teste mais umas vezes, para ver quais eram as hipóteses que poderiam sair, e lembro-me das seguintes: "és muito egoísta", "vives num mundo encantado e pedes demais"... e não me estou a lembrar da terceira neste preciso momento, mas há 20 segundos atrás recordava-me --' continuando. Passado uns dias eu apercebi-me que testes e artigos que pretendiam apontar a verdadeira razão para alguém estar solteiro estavam em toda a parte: internet, revistas, na opinião dos outros, em empresas que promovem encontros, etc, etc, etc. E eu dei por mim mesma a pensar: "esta gente pensa demais! Nunca ninguém pensou que, talvez, a única razão para estarem solteiros agora é porque ainda não encontraram a pessoa indicada?".
E pergunto-vos: realmente esta não é uma razão válida para a grande maioria das pessoas? Vamos lá a ver que a internet e as revistas mal sabem da nossa vida, e esquecem-se que amor não é atracção nem casos de uma noite, a opinião dos outros é uma treta, e a das empresas ainda mais. Ninguém encontra, na minha opinião, o amor no meio do desespero. E todos temos dessas "razões" para estarmos solteiros, e essas razões têm o nome de DEFEITOS, gente! Que é algo perfeitamente natural! "Ah e tal, estou solteira porque tenho uns quilos a mais"?! Palermice, há quem goste de quilos a mais, há quem goste de ter onde pôr a mão. "Estou solteira porque sou demasiado magra"? Também há quem goste. "Sou solteira porque tenho um feitio lixado"? E aí eu respondo sempre "Vais dizer-me que só as pessoas de bom feitio é que acabam acompanhadas"?.
Quero focar aqui duas coisas. Primeiro, que a nossa sociedade nos educa que estar solteiro é mau! Esquecemo-nos que também há por aí muito artigo na internet ou revistas sobre como resolver problemas que surgem numa relação, ou até terapêuticos a ganhar a vida a tentar ajudar casais com os seus problemas. Amigos, a vida numa relação pode ser tão "negra" ou tão "cor-de-rosa" como a vida de solteiro. Haverá sempre coisas boas, sempre coisas más, mas como nos vendem a imagem que as pessoas só estão bem "acompanhadas", esquecemo-nos disso. A segunda é que estar solteiro não é sinónimo de defeito, de que algo está errado connosco. Tenho dois amigos que nunca tiveram uma namorada na vida, e têm a minha idade. Um diz que não sabe porquê, mas nunca teve, e eu, sinceramente, acho que é mesmo porque ainda não apareceu alguém com carácter, privilégio de lhe poder "pegar", porque ele é mesmo fixe, inteligente e boa pessoa. O outro, que, por sinal, é bastante bonito (até eu o acho giro) diz que nunca teve porque nunca ninguém quis namorar com ele, por isso até à data só teve casos de noites ou semanas, e depois era destravar o carro e continuar viagem (se é que me faço entender). Ou seja, dois exemplos que, a meu ver, a única razão para estarem mesmo solteiros é ainda não ter aparecido "alguém" (espero que isto não vos pareça demasiado foleiro, mas a meu ver é mesmo a verdade). E depois há aqueles que estão solteiros porque acham que ainda são muito novos para se agarrarem a alguém a sério.
Esta sociedade quer cultivar em nós que o amor e as relações amorosas são fogo ardente, paixão, sonhos cor-de-rosa e algo maravilhoso, como se estar solteiro não fosse. Quer dar-nos mil e uma razões para estarmos solteiros, esquecendo-se que o amor não é algo que se procura, algo que se provoca, é algo que acontece àqueles que não pensam demasiado e navegam livremente na maré que se sentem bem, que se sentem melhor.

Pensem nisto, meus amigos. Não liguem ao que por aí anda. Vamos deixar de parar de pensar, vamos parar de deixar de procurar, e vamos ser felizes com o que temos. Eu, sinceramente, não sei se algum dia encontrarei o meu "Homem" ("Príncipe Encantado" já está muito subvalorizado), mas já parei de pensar nisso há algum tempo, e a vida tem sido muito melhor! E, a verdade, é que eu vejo que acontece a todos, vejo os meus amigos a terem relações um dia, por mais defeitos que tenham ou dificuldades nas suas vidas pessoais, por isso, eu acho que o amor ainda existe, acho que as relações têm todas momentos difíceis, mas acho mesmo possível que duas pessoas consigam ser felizes juntas.

Beijinhos fofos e durmam bem :) obrigada por continuarem a ler as minhas escritas, je vous aime bien*

terça-feira, 29 de novembro de 2011

L'importance d'aimer



Adoro este tipo de letra, sabem porquê? Recorda-me as máquinas de escrever. Apesar de serem consideradas antiquadas hoje em dia, desde criança que digo que, um dia, terei uma!

Agora, voltando o tema principal do meu texto, aquilo que quero partilhar convosco hoje é, nada mais nada menos que, como se diz em francês, l'importance d'aimer (e agora em português: a importância do gostar).
Escolhi Francês como língua europeia, deixando as hipóteses de Espanhol e Alemão para trás. De todas as pessoas que opinaram sobre isso (não que eu tenha pedido, mas as pessoas podem dar a sua opinião), só UMA pessoa disse que fazia bem em ir para francês, que foi a mãe. Cada um me apresentava as suas razões para escolher ou o espanhol ou o alemão, mas eu, como cegamente apaixonada, dizia "mas eu quero francês!", "não, mas eu vou para francês", "ok, eu estudo espanhol por fora, mas vou licenciar-me em francês".
Ao longo do meu percurso académico, e apesar deste querer todo, o francês nunca foi o meu forte. Muitos de vocês sabem das dificuldades que eu tinha. Mas eu nunca desisti, e posso até dizer uma frase bastante contraditória, mas que vocês vão perceber: eu nunca me cansei do francês, por mais cansada que estivesse por causa dele.

O que quero partilhar aqui com vocês hoje, é que eu sou uma apaixonada por Francês. Eu foco-me nas razões boas para gostar dele, e nas razões boas para gostar do Espanhol, Alemão, ou até mesmo o Italiano, e nunca nenhuma conseguiu ser tão boa como as minhas razões para gostar de Francês. Por alguma razão, o sotaque francês conquistou o meu coração, e não o sotaque alemão; os museus franceses também, mesmo com a concorrência dos museus italianos. Francês para mim está acima dessas línguas todas. Até quando quase me convenciam de que, o que eu tinha feito bem, era ir para espanhol, eu pensava para mim mesma "mas fiz bem em ir para francês, porque fui fiel a mim mesma. Já me conheço: nunca na minha vida me perdoaria se, naquele momento, não tivesse tomado a decisão de ir para francês, porque senão ficaria o resto do tempo a pensar que deveria ter ido". Parece que, quando se gosta, as coisas tornam-se fáceis, por mais difíceis que sejam.

Em menos de 24h tenho o meu último teste de Francês deste semestre. Desejem-me sorte, porque acho que preciso. Para além de vocabulário e frases idiomáticas, saem 9 tempos verbais (atenção, não é 9 verbos, mas vários verbos em 9 tempos diferentes!). É muita coisa, na minha opinião, para um só teste, principalmente se no teste anterior não houve um exercício somente para os verbos (eles estavam englobados nos exercícios, por exemplo, de escrita e interpretação, mas acho que me diz entender).

Un jour, mes amours, je parlerai français très bien! :D

Bonne nuit, je vais me coucher *

sábado, 26 de novembro de 2011

o meu maior medo

Medo: "sentimento de inquietação que surge com a ideia de um perigo real ou aparente". - definição por Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora.

Olá, meu caros leitores! (adoro saudar-vos antes de partir para a escrita)

Hoje apercebi-me de qual é o meu maior medo. Lembrei-me logo da frase "muitos julgam que me conhecem", pois muitos de vocês julgam apenas que sabem qual é o meu maior medo (por favor, não o mencionem em "público", ou ao público). Não vos censuro, porque eu também não o sabia, só me apercebi dele hoje, durante uma conversa com a minha amiga Inês Borges.

Muitos de vocês já devem ter reparado no estado intelectual (entre outros) em que se encontra a nossa sociedade. Perdoai-me se vos vou parecer maluca ou com as ideias trocadas, isto tudo é apenas um desabafo. Perdoem-me também se vou ofender alguém com as minhas palavras que se seguem, mas eis o meu maior medo: ficar como a sociedade actual!

Querem que vos explique? Ok, posso explicar-vos. Eu prefiro ser a rapariga que ouve Frank Sinatra, Jimi Hendrix, Richie Campbell, SOJA ou U2, que Jason Derulo (podem achar isto irónico, visto que há tempos atrás fiz um post sobre o Justin Timberlake, mas ele é o meu "guilty pleasure", ou seja, a minha única excepção). Eu prefiro ser a rapariga que lê Sartre, Franz Kafka, Eça de Queirós, e depois diz se gosta ou não gosta, que simplesmente achá-los aborrecidos por serem escritores, por serem nomes da literatura. Eu prefiro ler jornais e saber o que é a ONU, quem é o primeiro-ministro de alguns países e saber de história mundial, do que das últimas tendências de verão, o catálogo da LEVIS, Zara ou outra loja qualquer. Eu prefiro ser a rapariga que tem amigos que se arranjam, falam e pensam de maneiras diferentes, do que aquela que não tem porque só consegue criticar as pessoas. Eu prefiro ficar solteira vário tempo, do que andar a saltar de homem para homem até não sobrarem mais homens, só porque não sei estar sozinha.

Este, meus leitores, é o meu maior medo: ficar fútil, vazia, sem cultura geral, sem interesse, como a sociedade actual está. Encontrar alguém interessante hoje em dias é difícil (não impossível, mas difícil)! Os interesses dos jovens da minha idade envolvem dinheiro, sexo oposto, saídas à noite, bebidas e/ou droga? Então e a política? Justiça social? Música? Filmes? Literatura? VIAGEM?! Dá-me um arrepio na espinha quando me dizem que não têm dinheiro para viajar, mas andam a gastar 30 euros por semana em bebidas alcoólicas. Dá-me outro arrepio na espinha quando dizem que ler é "uma seca", mas passam o dia no facebook a ler o que os outros escrevem. Mais coisas que me dão arrepios? Dizerem que era fixe o Bloco de Esquerda ganhar as eleições, uma vez que eles querem legalizar as drogas leves, mas não saberem o que eles defendem e acreditam que é o melhor para o nosso país; faltarem às aulas para passarem serões nos cafés a fumar e beber como reis, serem baldas e gabarem-se disso; julgarem as pessoas pela marca das suas calças, seleccionarem a sua companhia por critérios físicos e mesquinhos.
Minha gente, para mim não há mal vocês quererem saber de dinheiro por estarem preocupados com o salário dos vossos país ou economia mundial, não há mal quererem saber do sexo oposto, desde que não seja porque estão a tentar coleccioná-los; não há mal quererem saber de saídas à noite, a não ser que elas sejam a única coisa que vivem nesta vida; não há mal também em querer saber de bebidas, se só as consomem de vez em quando; atrevo-me a dizer que também não tem mal querer saber de drogas de vez em quando, porque eu não julgo as pessoas que fazem isso de vez em quando, porque de resto, se fazem normalmente, para mim tornam-se drogados. Sim, eu ponho-lhes o rótulo de drogados, aliás, toda a gente põe um rótulo nas pessoas, e o rótulo que ponho na juventude de hoje em dia é "juventude fútil, sem valores e sem futuro". E não quero saber, as pessoas também põe rótulos em mim, mas que seja um rótulo que não este!

Senhoras e senhores/ Damas e cavalheiros: o meu maior medo é tornar-me mais uma desta sociedade, mais uma pessoa vazia que de nada de bom contribui para este mundo.

Após aperceber-me deste meu medo, a minha sede por política, livros, filmes, pessoas interessantes e locais tem muita mais lógica. Eu não me identifico com as pessoas que são como eu já descrevi (ou tentei descrever), e por isso não quero ser.

Como já não me lembro de escrever um texto tão longo há muito tempo, retiro-me, porque não vos quero massacrar mais. Até porque olhei agora para o relógio e assustei-me.

Meus leitores, espero que façam algo de útil todos os dias. Leiam um livro, vejam um filme interessante (e não comercial), ouçam música de qualidade, sejam completos e felizes, e não vazios com a constante depressão de andar à procura da felicidade.

Amo-vos,
Inês Chocolate *

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

As trombas do desanimo

Olá meus poucos (mas bons) leitores,

Hoje saiu-me dizer a uma amiga que estava com "as trombas do desanimo". A verdade é que não gosto nada de estar assim, mas quem é que gosta? A minha teoria é esta: o casamento deste tempo de Inverno com a quantidade louca de trabalhos e matéria para estudar. Agora, a minha pergunta para vocês é: quando se encontram nesta situação de desanimo e cansaço, o que fazem para levantar o astral? Normalmente o que eu faço é procurar um abraço em alguém, mas estou à procura de soluções que envolvem a minha pessoa, que de vez em quando não tenho pessoas à minha beira para abraçar, mas sim uma pilha de fotocópias e um portátil.

Beijinhos *