quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mãe - Inês, vais pôr o lixo e voltas?
Eu - Não, mãe. Fico por lá, queres ver?


Se calhar a minha mãe quer pôr-me na reciclagem xD

Beijinhos *

GRANDE Super Bock Super Rock


Fui dois dos três dias deste festival, e valeu muito a pena :) Já não participava neste evento desde 2007, quando actuaram os Metallica, e tenho de confessar que já estava com muitas saudades.

O que me deixa com saudades? O ambiente, o espírito entre as pessoas desconhecidas, as pessoas que se conhecem no festival, e as pessoas que vêm connosco; as aventuras e momentos inesquecíveis que lá nascem, e a sensação de liberdade que passa por mim quando lá estou: de poder pegar nos chopstick e fazer deles minhas baquetas, e da caixa de noodles minha bateria, enquanto ouço (ao vivo) Legendary Tiger Man; e poder dançar livremente, mais do que "como se ninguém me observasse", mas sim "como se eu nem me importasse com o facto de outros fazerem juízos".

Portishead, não gostei; deu-me sono. Éramos seis jovens sentados no chão a ver o concerto entre a poeira que pairava no ar.
Arcade Fire, muito fixe. Pena o problema com o som, mas gostei muito.
Slash, ainda melhor do que eu esperava, e eu já esperava algo de excelente.
The Strokes, mesmo lindo! Dos concertos que mais curti, cantei, dancei, saltei, ou, resumidamente, delirei. E foi o concerto que mais telefonemas fiz :P

Andava sempre a ver os concertos, por isso, como devem deduzir, espectáculos não perdi. E a grande maioria deles (ou, mais simples, todos excluindo Portishead) foram bastante bons.

Aconselho este festival, apesar de o recinto ter o problema de não ter o solo adequado e haver muita poeira à solta, é espectacular.

O que fez com que este festival ficasse ainda mais memorável:

  1. Os gritos no acampamento. "TRIIIIIIIIIIINTAA (...)" e o uivar meu e da Mariana
  2. A quantidade inesperável de estrangeiros: espanhóis, ingleses e franceses.
  3. Os lenços patrocinadores da EDP que eram distribuídos aos festivaleiros. Usei o meu como lenço na cabeça, com o propósito de parecer uma hippie.
  4. O maior algodão doce do mundo
  5. O usar a caixa de noodles e os chopsticks como baquetas e bateria no concerto de Legendary Tiger Man (já referi, mas volto a referir)
  6. A tenda do tabaco era o nosso ponto de encontro.
  7. Terem pegado em mim para ver melhor Slash
  8. Eu, a minha amiga Mariana, e mais dois rapazes de Coimbra termos andado a gritar nomes portugueses comuns para ver quem olhava. "Ó ANAAAAA!" "Ó ZÉ! ANDA MAIS DEVAGAR!"
  9. Quando estava a ir embora de Arcade Fire, e uma rapariga (que estava acompanhada por dois rapazes) interrompe a minha marcha para me perguntar "Desculpa, mas tu não preferes homens com barba?" - já agora, a resposta foi "sim", e um dos rapazes disse "É SÓ UMA! UMA! É SÓ UMA A DIZER ISSO!" (Provavelmente fui a primeira de muitas xD)
  10. Quando estávamos a ver Ian Brown passa três raparigas à nossa frente de mão dada e fila indiana, e uma olha para trás e diz às outras "O Miguel vem aí". Olho na direcção que elas olharam e vejo um rapaz de camisola vermelha a olhar para elas e a ir na mesma direcção. Eis que interrompo:
- Miguel, elas foram por ali. - e apontei na direcção correcta.
O rapaz parou:
- Desculpe?
A minha amiga Mariana decide alinhar:
- Sim, elas foram por ali.
- Como?
- As tuas amigas - continuo eu -, elas foram por ali.
- Desculpem... mas eu conheço-vos?
- Não, mas as tuas amigas disseram que vinhas aí, por isso é que te estou a dizer, que elas foram por ali.
Depois lá expliquei ao rapaz com mais pormenor, mas ver a expressão dele não teve preço. Momento bastante bom.


Ai SBSR, já tenho saudades tuas...

E já agora: Try your luck - The Strokes

http://www.youtube.com/watch?v=wdgTkSzSyVg

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Monster

Conhecem? Parece-me interessante. Ainda agora o comecei a ver e já me sinto apaixonada.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Exams


You drive me crazy


Hawaii five-0


Legenda da fotografia (da direita para a esquerda)

  • Daniel Dae Kim é Chin Ho Kelly
  • Alex O'Loughlin é Steve McGarrett
  • Scott Caan é Daniel "Danno" Williams
  • Grace Park é Kono Kalakaua

Já vi muitas séries policiais, mas esta tem algo de autêntico que a faz destacar-se de todas as outras. Por várias razões. São os cenários exóticos e bonitos do Hawai, a personalidade única de cada personagem, os casos diferentes, a maneira complexa de os resolver, e o fa(c)to de os episódios não serem totalmente "soltos", pois respeitam uma história que já vem desde o início.

Não quero perder tempo a contar os pormenores, quem vê a série já os sabe, e quem não conhece provavelmente iria acha-los enfadonhos, mas quero deixar registado que recomendo esta série. Até agora só foi feita a primeira temporada, mas, para mim, está genial.

Adoro a dupla principal da série, composta pelo McGarrett e pelo Danno, e ao mesmo tempo do quarteto em si. Adoro a espontaneidade do McGarrett e a história de ele querer descobrir onde está o terrorista que matou o seu pai, e a maneira como ele conhece o Hawai, ilha de onde é natural. Adoro Danno pelo seu sentido de humor, instinto paternal e por ser reconhecido como um "estrangeiro" na ilha. Adoro, também, a dedicação e inteligência de Kelly, gosto do detalhe de ele andar de mota, e de ele não ser aceite pela policia pelo escândalo de ser corrupto. Por último, Kono parece-me a "cereja em cima do bolo" neste quarteto, pois é a novata e o elemento feminino.

Outro fa(c)tor que torna esta série tão única é exige também tradições, costumes e vocabulário típico do Hawai.

Sem dúvida, recomendo :)


Ps. - E, já agora, vejam:

http://www.youtube.com/watch?v=T7Ba_jz22sI


segunda-feira, 4 de julho de 2011

Saudades




"sentimento melancólico causado pela ausência ou pelo desaparecimento de pessoas ou coisas a que se estava afectivamente muito ligado, pelo afastamento de um lugar ou de uma época, ou pela privação de experiências agradáveis vividas anteriormente"

Dicionário Porto Editora




E tenho saudades