sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Livros




Sou esquisita nos livros. Já li alguns, mas mais são os livros que li e deixei por acabar. É difícil um livro fascinar-me e manter-me interessada até ao fim.

O que mais gosto de ler é banda desenhada. Já devorei livros do Zits, Foxtrot, Mafalda, Calvin & Hobbes, entre outros. A minha mãe sugere que gosto mais de banda desenhada porque diz que é "mais fácil" de ler, mas nada disso; banda desenhada faz-me rir, e algumas discutem, ao mesmo tempo que entretêm, grandes assuntos que vão da política à filosofia, da história à sociedade.



"Há monstros debaixo da cama" foi o primeiro livro que li, e ainda me lembro de quando comecei. A primeira vez que o vi foi num sofá em casa da minha avó de Coimbra, e com pouca hesitação, peguei nele e comecei a ler. Não seguido, ia saltando de página a página, até chegar ao ponto de percorrer o livro da primeira à ultima folha para ver se ainda havia alguma tira para ler. Fa(c)tor engraçado é que isto sucedeu-se quando tinha sete anos, e nessa altura pensava "monstros debaixo da cama, isso não existe". Aos 17 anos, após o final de um filme de terror que consistia no assassino a puxar a personagem principal para debaixo da cama para a matar, aí fiquei com medo e, durante umas semanas, ia mesmo ver se havia alguma coisa debaixo da cama. Engraçado pensar em como não posso dizer que reagi como uma miúda de sete anos, porque quando tinha sete anos era muito mais céptica e realista em relação ao assunto xD
Outros livros do Calvin & Hobbes se sucederam, até que comecei a ler outras colecções ao mesmo tempo que esta.

Há uma em concreto que é muito especial para mim.

Damas e cavalheiros, eis o meu ídolo de infância.

Palavras para a descrever? Acho que são absolutamente desnecessárias, até porque quanto mais gostamos de algo, é quando, às vezes, mais difícil se torna de descrever. A Mafaldinha é um génio, é uma rapariga inteligente que tem muito de criança, mas um cérebro que me apaixonou desde o início. Com oito anos andava a perguntar à minha mãe o que era a ONU e o que lá se fazia, o que tinha de mal a Rússia, quais eram os problemas na Argentina, entre outros, para poder perceber as suas "piadas".
E sim, digo que ela era (e acho que ainda é) o meu ídolo, porque ela inspirava-me. Não era a princesa da Disney com principe encantado que me inspirava, ou a Miss Universo da altura, era esta personagem, que para mim representava inteligência, cultura, sabedoria e, ao mesmo tempo, alegria.

Eis a minha primeira abordagem sobre livros, espero que tenham gostado.

Beijinhos da Inês *

2 comentários:

  1. Eu tinha um comentário fixe, mas o pc foi abaixo, portanto não o vou escrever de novo

    BD é fixe

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  2. Não ou muito fã de BD. Aliás, sou mais daquelas pessoas que gosta de ler livros sem imagens, excepto a capa, que convém que seja mesmo bonita, já que vou passar algum tempo a olhar para ela xD
    Mas algumas BD até que são engraçadas, principalmente as de criança, que das outras não leio: dizem-se as coisas sérias no meio de brincadeira, o que é muito importante para as crianças, que mesmo que não gostem muito de estudar, acabam por aprender coisas da vida real =)
    Bjs*

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