terça-feira, 29 de novembro de 2011

L'importance d'aimer



Adoro este tipo de letra, sabem porquê? Recorda-me as máquinas de escrever. Apesar de serem consideradas antiquadas hoje em dia, desde criança que digo que, um dia, terei uma!

Agora, voltando o tema principal do meu texto, aquilo que quero partilhar convosco hoje é, nada mais nada menos que, como se diz em francês, l'importance d'aimer (e agora em português: a importância do gostar).
Escolhi Francês como língua europeia, deixando as hipóteses de Espanhol e Alemão para trás. De todas as pessoas que opinaram sobre isso (não que eu tenha pedido, mas as pessoas podem dar a sua opinião), só UMA pessoa disse que fazia bem em ir para francês, que foi a mãe. Cada um me apresentava as suas razões para escolher ou o espanhol ou o alemão, mas eu, como cegamente apaixonada, dizia "mas eu quero francês!", "não, mas eu vou para francês", "ok, eu estudo espanhol por fora, mas vou licenciar-me em francês".
Ao longo do meu percurso académico, e apesar deste querer todo, o francês nunca foi o meu forte. Muitos de vocês sabem das dificuldades que eu tinha. Mas eu nunca desisti, e posso até dizer uma frase bastante contraditória, mas que vocês vão perceber: eu nunca me cansei do francês, por mais cansada que estivesse por causa dele.

O que quero partilhar aqui com vocês hoje, é que eu sou uma apaixonada por Francês. Eu foco-me nas razões boas para gostar dele, e nas razões boas para gostar do Espanhol, Alemão, ou até mesmo o Italiano, e nunca nenhuma conseguiu ser tão boa como as minhas razões para gostar de Francês. Por alguma razão, o sotaque francês conquistou o meu coração, e não o sotaque alemão; os museus franceses também, mesmo com a concorrência dos museus italianos. Francês para mim está acima dessas línguas todas. Até quando quase me convenciam de que, o que eu tinha feito bem, era ir para espanhol, eu pensava para mim mesma "mas fiz bem em ir para francês, porque fui fiel a mim mesma. Já me conheço: nunca na minha vida me perdoaria se, naquele momento, não tivesse tomado a decisão de ir para francês, porque senão ficaria o resto do tempo a pensar que deveria ter ido". Parece que, quando se gosta, as coisas tornam-se fáceis, por mais difíceis que sejam.

Em menos de 24h tenho o meu último teste de Francês deste semestre. Desejem-me sorte, porque acho que preciso. Para além de vocabulário e frases idiomáticas, saem 9 tempos verbais (atenção, não é 9 verbos, mas vários verbos em 9 tempos diferentes!). É muita coisa, na minha opinião, para um só teste, principalmente se no teste anterior não houve um exercício somente para os verbos (eles estavam englobados nos exercícios, por exemplo, de escrita e interpretação, mas acho que me diz entender).

Un jour, mes amours, je parlerai français très bien! :D

Bonne nuit, je vais me coucher *

sábado, 26 de novembro de 2011

o meu maior medo

Medo: "sentimento de inquietação que surge com a ideia de um perigo real ou aparente". - definição por Dicionário de Língua Portuguesa da Porto Editora.

Olá, meu caros leitores! (adoro saudar-vos antes de partir para a escrita)

Hoje apercebi-me de qual é o meu maior medo. Lembrei-me logo da frase "muitos julgam que me conhecem", pois muitos de vocês julgam apenas que sabem qual é o meu maior medo (por favor, não o mencionem em "público", ou ao público). Não vos censuro, porque eu também não o sabia, só me apercebi dele hoje, durante uma conversa com a minha amiga Inês Borges.

Muitos de vocês já devem ter reparado no estado intelectual (entre outros) em que se encontra a nossa sociedade. Perdoai-me se vos vou parecer maluca ou com as ideias trocadas, isto tudo é apenas um desabafo. Perdoem-me também se vou ofender alguém com as minhas palavras que se seguem, mas eis o meu maior medo: ficar como a sociedade actual!

Querem que vos explique? Ok, posso explicar-vos. Eu prefiro ser a rapariga que ouve Frank Sinatra, Jimi Hendrix, Richie Campbell, SOJA ou U2, que Jason Derulo (podem achar isto irónico, visto que há tempos atrás fiz um post sobre o Justin Timberlake, mas ele é o meu "guilty pleasure", ou seja, a minha única excepção). Eu prefiro ser a rapariga que lê Sartre, Franz Kafka, Eça de Queirós, e depois diz se gosta ou não gosta, que simplesmente achá-los aborrecidos por serem escritores, por serem nomes da literatura. Eu prefiro ler jornais e saber o que é a ONU, quem é o primeiro-ministro de alguns países e saber de história mundial, do que das últimas tendências de verão, o catálogo da LEVIS, Zara ou outra loja qualquer. Eu prefiro ser a rapariga que tem amigos que se arranjam, falam e pensam de maneiras diferentes, do que aquela que não tem porque só consegue criticar as pessoas. Eu prefiro ficar solteira vário tempo, do que andar a saltar de homem para homem até não sobrarem mais homens, só porque não sei estar sozinha.

Este, meus leitores, é o meu maior medo: ficar fútil, vazia, sem cultura geral, sem interesse, como a sociedade actual está. Encontrar alguém interessante hoje em dias é difícil (não impossível, mas difícil)! Os interesses dos jovens da minha idade envolvem dinheiro, sexo oposto, saídas à noite, bebidas e/ou droga? Então e a política? Justiça social? Música? Filmes? Literatura? VIAGEM?! Dá-me um arrepio na espinha quando me dizem que não têm dinheiro para viajar, mas andam a gastar 30 euros por semana em bebidas alcoólicas. Dá-me outro arrepio na espinha quando dizem que ler é "uma seca", mas passam o dia no facebook a ler o que os outros escrevem. Mais coisas que me dão arrepios? Dizerem que era fixe o Bloco de Esquerda ganhar as eleições, uma vez que eles querem legalizar as drogas leves, mas não saberem o que eles defendem e acreditam que é o melhor para o nosso país; faltarem às aulas para passarem serões nos cafés a fumar e beber como reis, serem baldas e gabarem-se disso; julgarem as pessoas pela marca das suas calças, seleccionarem a sua companhia por critérios físicos e mesquinhos.
Minha gente, para mim não há mal vocês quererem saber de dinheiro por estarem preocupados com o salário dos vossos país ou economia mundial, não há mal quererem saber do sexo oposto, desde que não seja porque estão a tentar coleccioná-los; não há mal quererem saber de saídas à noite, a não ser que elas sejam a única coisa que vivem nesta vida; não há mal também em querer saber de bebidas, se só as consomem de vez em quando; atrevo-me a dizer que também não tem mal querer saber de drogas de vez em quando, porque eu não julgo as pessoas que fazem isso de vez em quando, porque de resto, se fazem normalmente, para mim tornam-se drogados. Sim, eu ponho-lhes o rótulo de drogados, aliás, toda a gente põe um rótulo nas pessoas, e o rótulo que ponho na juventude de hoje em dia é "juventude fútil, sem valores e sem futuro". E não quero saber, as pessoas também põe rótulos em mim, mas que seja um rótulo que não este!

Senhoras e senhores/ Damas e cavalheiros: o meu maior medo é tornar-me mais uma desta sociedade, mais uma pessoa vazia que de nada de bom contribui para este mundo.

Após aperceber-me deste meu medo, a minha sede por política, livros, filmes, pessoas interessantes e locais tem muita mais lógica. Eu não me identifico com as pessoas que são como eu já descrevi (ou tentei descrever), e por isso não quero ser.

Como já não me lembro de escrever um texto tão longo há muito tempo, retiro-me, porque não vos quero massacrar mais. Até porque olhei agora para o relógio e assustei-me.

Meus leitores, espero que façam algo de útil todos os dias. Leiam um livro, vejam um filme interessante (e não comercial), ouçam música de qualidade, sejam completos e felizes, e não vazios com a constante depressão de andar à procura da felicidade.

Amo-vos,
Inês Chocolate *

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

As trombas do desanimo

Olá meus poucos (mas bons) leitores,

Hoje saiu-me dizer a uma amiga que estava com "as trombas do desanimo". A verdade é que não gosto nada de estar assim, mas quem é que gosta? A minha teoria é esta: o casamento deste tempo de Inverno com a quantidade louca de trabalhos e matéria para estudar. Agora, a minha pergunta para vocês é: quando se encontram nesta situação de desanimo e cansaço, o que fazem para levantar o astral? Normalmente o que eu faço é procurar um abraço em alguém, mas estou à procura de soluções que envolvem a minha pessoa, que de vez em quando não tenho pessoas à minha beira para abraçar, mas sim uma pilha de fotocópias e um portátil.

Beijinhos *

domingo, 20 de novembro de 2011

E tu, como achas que vais ser recordado?


"A criação do Prémio Nobel ocorreu por um "feliz" incidente jornalístico. Dizem que a verdadeira motivação de criar o Prémio não foi a fortuna colossal do inventor da dinamite mas que se deveu ao facto de um jornal sueco publicar um longo obituário de Alfred Nobel (1833 - 1896), por engano, acreditando que foi ele a morrer, quando tinha sido o seu irmão, Ludvig. Dizia o jornal: "Morreu Alfred Nobel, o Mercador da Morte, o homem que dedicou a sua vida a encontrar maneiras de destruir e matar".
Alfred Nobel ficou horrorizado com a maneira como viria a ser recordado. Sem a Fundação Nobel e os prémios concedidos anualmente em seu nome, é muito provável que Nobel, fosse lembrado desta maneira ou ainda mais provável, seria que ninguém se lembrasse dele."

in http://grandefabrica.blogspot.com/2007/11/alfred-nobel.html

E tu, como achas que ficarás recordado, para os teus amigos, família, namorado/a, colegas, se tu partires amanhã? Como uma boa pessoa? Como um belo artista? Como o amigo que toda a gente gostava de ter? Ou como alguém perdido? Alguém que não sabe o que quer? Alguém que fez mal a muita gente?

Pensem nisto :) pensar um bocadinho faz bem.

Beijinhos *

sábado, 19 de novembro de 2011

Castanho

O novo elemento da família é a personagem mais fofa que existe neste momento para mim. E daqui a uns meses estará enorme :D bem-vindo, Castanho. Já me apaixonei por ti <3

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

a velocidade da importância

algumas pessoas deixam de ser importantes mais rapidamente do que aquilo que demoraram a tornar-se. algumas pessoas são estúpidas, expõem-nos demasiado, mais do que a gente até pensa que se expõe; criam histórias, criam boatos, criam conversas sobre nós. algumas pessoas cansam-me, farto-me delas, afasto-me delas, e é um ciclo: afasto-me dessas para dar entrada a pessoas que, provavelmente, afastarei ou me afastarei. as pessoas cansam-me a beleza, às vezes adorava saber viver sem elas, mas não consigo. as pessoas cansam-me. ponto.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

40 vacas.

Eu bem sei que não tenho cá vindo, mas a maior parte do tempo não sei que vir cá escrever. Mas vamos pensar que, dure o tempo que durar, eu venho sempre. Sou tipo o mau tempo, e o bom tempo :P

Hoje, na aula de GRH (Gestão de Recursos Humanos), a professora falava de como conseguia vender as 40 vagas para uma formação em Lisboa, mas não conseguia vender as 40 vagas no Porto. Decidi rasgar a minha distração nesse momento, mas a informação não me chegou direita, e então pergunto:

- 40 VACAS?!



Moral da história: apanhar as conversas a meio pode dar mal resultado e más interpretações. Vá lá que o resultado nesta história foi pôr um grupo de pessoas a rir, e passar a imagem de que não oiço lá muito bem. Poderia ter sido algo pior xD

beijinhos **

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Adivinhem quem chegou

Está frio. Olá Outono. Agora sim, consigo ver que chegas-te.
Adoro o Outono, há algo de mágico e acolhedor nele, mas às vezes o tempo e as tempestades que o acompanham dão um aspecto deprimente à paisagem, provocando em mim um efeito de preguiça e pouca força de vontade, por exemplo, para sair, ser criativa, ou até mesmo ler ou estudar.

Tiveram bom Halloween, gente? (Adoro o Halloween)

Beijinhos gente :D *